Uma igreja evangélica em Curitiba (PR) teve que interromper a transmissão de um culto online neste domingo (12) após a chegada de 9 viaturas policiais e um caminhão guincho.
A ação foi feita por policiais militares, guarda municipal e membros da Superintendência de Trânsito (Setran) após uma denúncia anônima de aglomeração de pessoas na Assembleia de Deus Ministério de Madureira em Curitiba.
No momento da chegada dos policiais, no entanto, a Assembleia de Deus estava transmitindo um culto online com a presença do pastor e integrantes do grupo de louvor, respeitando as normas do Ministério da Saúde para o funcionamento de igrejas.
“Como se vê, estamos realizando o culto online, respeitando as diretrizes do decreto municipal e estadual, mas infelizmente é esse o momento em que estamos vivendo”, lamentou o pastor Davi Secundo de Souza em vídeo.
Polícia interrompeu culto online na Assembleia de Deus Ministério de Madureira em Curitiba.
Secundo também lamentou a motivação da inspeção policial, que não foram até lá para “parabenizar a Igreja pelo excelente trabalho desenvolvido no atendimento dos menos favorecidos” ou “por ter uma confusão entre os irmãos”.
A ação policial foi criticada nesta segunda-feira (13) pela psicóloga Marisa lobo, especialista em Direitos Humanos. “A igreja não é um fator de risco, igreja é serviço essencial”, destacou em vídeo publicado nas redes sociais.
“Independente do que está acontecendo a nível político, a igreja é sagrada, é inviolável o direito de culto, é inconstitucional simplesmente entrar em uma igreja cheio de policiais e fechar as portas (comentou).