Um funcionário do Banco Mundial que falou sob condição de anonimato disse que a instituição leva a sério sua política de combate ao assédio e à discriminação. Há órgãos, de acordo com ele, dentro da instituição que investigam esse tipo de ocorrência quando elas são denunciadas.
Weintraub foi indicado pelo governo brasileiro para o cargo de diretor-executivo do banco. A vaga pertence a um grupo de nove países em desenvolvimento que inclui nações como Filipinas, Colômbia, Haiti e Equador.
Para que Weintraub ocupe o cargo, ele precisa ter sua indicação aceita por esses países. Ainda assim, seu mandato como diretor-executivo teria uma duração de apenas seis meses. Para continuar no cargo, ele precisará ser submetido a uma nova votação.
Como diretor-executivo do Banco Mundial, Weintraub deverá triplicar seus rendimentos em comparação com os salários de ministro de Estado no Brasil. Como ministro, ele ganhava R$ 30,9 mil. Como diretor, ele deverá ganhar R$ 115 mil, caso a indicação se concretize.